sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Escolha do nome

Bem... sou uma mamãe libriana, portanto escolher o nome para minha filha foi um longo caminho, mas acho que cheguei a um nome bonito, forte e com significado e energia para representar bem a chegada da minha amada.

A princípio estava pensando em Ísis, porque desde antes da gestação tenho me afinado com a energia dessa deusa da mitologia egípcia, conhecida também como a deusa da lua, do amor restaurador, da fertilidade e também da maternidade. Mas o escolhido foi:


ISADORA
Nome de origem grega, que significa "Dádiva de Ísis", ou ainda "Presente da Lua".

Isadora foi uma sugestão do pai dela, que me chamou a atenção. Quando fui procurar o que significava, fiquei encantada com a conexão... Senti que foi pura sintonia e intuição, já que esse serzinho de luz foi concebido em resposta a um pedido bem profundo de minha alma, em busca do amor, em conexão com a lua...


O mito de Ísis e Osiris

Podemos começar a lenda de Ísis e Osíris com a separação do céu e da Terra. A deusa Céu Nut, com seu corpo cheio de estrelas, e o deus Geb foram separados pelo ar, Shu, ou o sopro da vida. De Nut e Geb surgiu uma poderosa prole, nas origens do mundo: Osíris e sua irmã gêmea Ísis, Set e sua irmã gêmea Neft.
Ísis e Osíris casados outorgaram à humanidade as artes. Ísis é considerada a deusa da tecelagem, do plantio, da música, dança e pintura. Osíris é considerado o deus da agricultura, da arquitetura monumental, da escrita, astronomia e da ritualística. Porém, na escuridão de uma noite fatídica, Osíris confundiu Neft com sua esposa e, desta união ilícita, nasceu o primogênito do deus chacal, a divindade Anúbis.
Set, obcecado pela vingança, preparou um sarcófago com o tamanho exato do irmão, e o ofereceu de presente numa festa. No momento em que Osíris se deitou nele, setenta e dois cúmplices entraram de repente, colocaram a tampa e fecharam o sarcófago para, em seguida, joga-lo no rio Nilo. Levado pela maré e arrastado até a costa da Síria, Osíris acabou chegando à praia de Biblos, onde imediatamente nasceu sobre o sarcófago uma tamareira.
Envolvendo o valioso esquife, a tamareira tornou-se tão bela e perfumada que encantou o rei sírio. Desta forma ele ordenou que, imediatamente, a cortassem para fazer do tronco um pilar em seu palácio.
A viúva Ísis pôs-se a procurar por toda parte seu esposo e, chegando a Síria, soube do pilar. Imediatamente o associou a Osíris. Conseguiu ser nomeada a ama do pequeno príncipe, filho do rei sírio, para estar próxima de seu esposo. Contudo, em seus momentos de dor, assumia a forma de uma andorinha, voava e chilreava tristemente em volta do pilar.
Certo dia, Ísis foi descoberta pela rainha síria, no exato momento em que cuidava de uma maneira bem peculiar de seu pequeno filho, numa espécie de ritual de purificação da criança. Neste momento suplicou que tirassem Osíris do pilar e que colocassem o esquife no barco real. Assim foi feito. Navegando para casa, ela abriu a tampa e deitou-se ao lado do esposo. Uma luz se fez presente e Ísis engravidou. Deste momento mágico, nasceria o Deus Hórus. Ísis escondeu o corpo de seu esposo nos pântanos de papiros no delta. Lá a deusa deu à luz o seu filho, o nascido da lótus, protegida por Amon-Rá, o criador e senhor da luz eterna, e Toth, o senhor da magia. Ela temia Set, que usurpou o trono do irmão e ameaçava se apropriar dela para servi-lo como rainha.
Porém, Set, numa noite de lua cheia, enquanto caçava javali nos pântanos do delta, deparou-se com o corpo de seu irmão. Irado, o dilacerou em quatorze partes, espalhando-as por todos os lados. Ísis, duplamente consternada, iniciou uma nova busca, acompanhada agora por sua irmã Neft e o menino chacal Anúbis. Os três procuraram Osíris por toda a parte e, auxiliados pelo faraó de Anúbis, encontraram treze partes do deus, com exceção de seu falo. O corpo de Osíris foi remontado e mumificado através da magia de Anúbis, no papel de sacerdote embalsamador.
Neste momento, Hórus já se tornara um esplêndido jovem. Sabendo de sua missão, o jovem deus trava uma luta sangrenta com o seu tio. Durante o combate, Hórus perde o olho esquerdo, mas também despojou seu tio de um testículo. O olho sacrificado de Hórus foi oferecido à múmia de seu pai, fazendo a deidade retornar a vida.
Com isso, Osíris passou a reinar para além do ciclo de vida e morte. Foi entronado como sendo o senhor e juiz dos mortos. E sua esposa, a deusa Ísis, tornou-se a grande senhora da magia, em todos os mundos.

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