sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012 - O ano da Lua

O ano de 2012, segundo o calendário perpétuo da Astrologia Solar, indica que estamos no ano da Lua, o 32º de um ciclo de 36 anos, que começou em 1981 e terminará em 2016, quando reinicia um novo período astral.

A Lua rege os valores femininos, a família e o lar, a liderança da mulher, da mãe, o crescimento das plantas, a agricultura, a sensibilidade, as marés e as mudanças, viagens, o sangue, a água e as bebidas, líquidos em geral, o plano das emoções e o fluxo dos negócios, das novidades e da economia. Se o Sol é o princípio masculino, ou ANIMUS, a Lua é o princípio feminino ou ANIMA.

A Lua, reflexo da luz solar, representa nossa infância, nosso lar materno e nossa mãe. É na infância que se forma e plasma nossa auto-imagem. O bebê se aconchega no útero materno, que é representado astrologicamente pela Lua, e dessa Lua ele depende para o seu desenvolvimento emocional e sentimental. É o elemento água, o leite, alimento que está representado na Lua. Assim que o bebê nasce, vai para o colo da mãe para receber calor, alimento e amparo. Se esta mãe o rejeitar, se ela lhe faltar, se ela não o alimentar, o bebê terá sérios problemas psicológicos na fase adulta, mesmo sem o saber conscientemente. De fato, a Lua representa o lado psíquico inferior, é formadora do EGO e faz parte da personalidade da pessoa. Os psicólogos sabem muito bem que os traumas da infância ficam escondidos no nosso subconsciente para sempre!

Mas, se a Lua representa a mãe, ela pode representar também a Terra, nossa mãe maior, aquela que nos alimenta, acalenta e acolhe, que nos dá a vida e que nos recebe na morte. O que terá a nos dizer essa Mãe Terra em 2012? Ela certamente continuará em seus ensinamentos, poderá nos mostrar todo o seu mal-estar do mesmo modo que faria uma mãe quando o filho não a obedece, e pega o mau caminho! Porém, tenho certeza, o fará com amor, no intuito de educá-lo e não de destruí-lo. A meu ver, ela, a Mãe Terra, procurará nos encaminhar para o caminho reto, de maneira que possamos continuar nossa evolução junto com ela. Não creio que ela se comportará como uma madrasta, talvez somente como uma mãe severa.
A Deusa da Noite, como é chamada a Lua, rege as mudanças, as emoções, as recordações e, desta feita, se entrarmos nesta sintonia poderemos nos tornar mais emotivos, nostálgicos e muito influenciáveis, desejosos de efetuar mudanças importantes em nossa vida.

Fonte: http://www.stum.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=11518

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Plano de Parto

O plano de parto é uma relação das escolhas da gestante sobre suas preferências no momento do nascimento do seu bebê. É um importante instrumento que auxilia a mulher questionar, clarear e dentro das possibilidades exercer suas vontades, sem simplesmente aceitar procedimentos médicos de intervenção, muitas vezes adotados de forma desnecessária, contrariando a fisiologia natural do parto e que podem ser até prejudiciais ao bebê até a futura mamãe.
Entre algumas opções do planejamento estão:
- Escolher onde você quer ter seu bebê
- Quem estará presente
- Quais são os procedimentos médicos que você aceita e quais você prefere evitar
- Como quer que seu bebê seja cuidado após o nascimento

Nesse link da Ong Amigas do Parto, é possível ter acesso à condutas e procedimentos médicos com suas devidas explicações para facilitar o início da conversa com o seu médico e definir suas escolhas conscientes:
http://www.amigasdoparto.com.br/plano3.html

E nesse outro é possível fazer download de um modelo de plano de parto:
http://anamariabraga.globo.com/downloads/plano_de_parto.pdf

domingo, 25 de dezembro de 2011

Oração à Mãe Terra

Mãe nossa que está no Céu, na Terra e em toda parte
Bendita seja a tua beleza e a tua abundância
Traz aos nossos corações a chave que abre o portal do amor
E que cada um de nós possa respeitar
Os caminhos de todos os seres
E o exercício do perdão faça parte de vossa existência
Que possamos acolher em nossa mesa
Aqueles que querem partilhar conosco o alimento sagrado

Mãe nossa que está no Céu, na Terra e em toda parte
Que o propósito maior guie nossos passos
E que a batida dos nossos corações possam se unir
Ao toque do coração da Terra
E assim possamos pulsar em um só ritmo
Que as estrelas nos guiem nas noites escuras
E que o sol brilhe intensamente em nossos corpos

Hey Grande Espírito
Hey Grande Mãe
Hey Xamã

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Na dança da precisão do acaso...

Senão por acaso, a mais conhecida personalidade com o mesmo nome que minha bebê, foi Isadora Duncan, uma bailarina norte americana considerada pioneira da dança moderna. Sua proposta era algo completamente diferente do usual, com movimentos improvisados, inspirados, também, nos movimentos da natureza.

Senão também por acaso, hoje estava assistindo um programa de dança na TV e a minha pequena ficou muito empolgada, lançando suas perninhas em fortes movimentos. Quando eu perguntava a ela se gostava de dançar, mais do que depressa ela se manifestava...

Acasos a parte, dançar é uma delícia! E parece que a Isa gosta também...


37 semanas - Fruta madura!!!

Somos 7 bilhões de habitantes no planeta... somos muitos!

Diante desse imenso número, é até estranho imaginar a concepção como um misterioso milagre.

Mas sinto exatamente assim... E tudo começa com a intensa luta pela sobrevivência que é iniciada antes mesmo do encontro dos gametas, a sutileza da "coincidência" e o momento da mágica união... entre meios químicos, condições favoráveis, divisões estratégicas e pontuais...

E ali está, uma nova vida a ser gerada... o que é mais encantador e complexo ainda... A vida em essência. Aquele corpo em formação que já está ligado e será preenchido por uma parcela tão particular do Ser...

Numa gestação, há sempre mais que um sendo gerado... há uma mãe, um pai, uma família e muitas outras coisas em transição. Uma explosão fantástica desencadeando seu efeito numa gigantesca teia, onde bailam hormônios, sentimentos, emoções... fortes ligações.

Quem tem a alegria de desenvolver dentro de seu próprio corpo esse fascinante feito da natureza, começa a adentrar cada vez mais nesse portal de descobertas, de altos e baixos, mas de recompensantes momentos da criação.

E por essas e outras, chegar às tão esperadas 37 semanas, é um motivo de muita celebração! Esse pequeno bebezinho está pronto para chegar... já está "maduro" e, dentro da sua fragilidade e inocência, a qualquer momento pode despontar para continuar na sua desafiante, mas gratificante jornada nos braços da Mãe Terra.


Saudações Isadora!!! Forte assim, como seu nome e seu coração, você é uma vitoriosa!!!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Chá da Isa

Dia 27/11 fizemos o Chá de Bebê da Isa. Foi um momento delícia, onde tentamos trazer um pouquinho da essência desse encontro de gerações e celebramos o barrigão de 7 meses...

Convite: família, amigos... é so chegar!



E as atrações mais que especiais:


Ginástica rítmica com Karina e Valley

Uau! Elas arrasaram!
"Dá sua mão, dá sua mão"... um convite a todos participarem desse emocionante espetáculo...
Jú e Dani contando, cantando, tocando e pintando uma linda história

Conselhos de 7 sábias mulheres mães para a mãe criança que está nascendo

Oficina de pintura com terra com a Alice

Recadinhos e boas vibrações para Isadora

Os vovôs Rodolfo e Sonia


Os titios Marcos e Renata

As bisas Zenaide e Maria

E um montão de tia pra babar!!!

E olha que aqui é só o finzinho da festa...



Gratidão a todos pela presença e pelos presentes!

A Isa ficou tão feliz que ficou duas horas pulando na minha barriga na hora de dormir...


Não deu pra colocar foto de todo mundo aqui, mas saibam que estão nos nossos corações!!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Chá de bebê - de onde surgiu???

‎"Nos velhos tempos, as bençãos do arquétipo da Mulher Selvagem eram transmitidas pelas mãos e palavras da mulher que auxiliava as mães mais jovens. Especialmente as mulheres que estão sendo mães pela primeira vez têm dentro de si, não uma velha experiente, mas uma mãe-criança. A mãe-criança pode ter qualquer idade, seja dezoito, seja quarenta, não importa. Toda nova mãe começa como mãe-criança. Ela tem a idade suficiente para procriar e tem bons instintos que a orientam corretamente, mas ela precisa da atenção de uma mulher mais velha, ou de várias mulheres, que basicamente lhe dê sugestões, estímulo e apoio no cuidado com os filhos. Durante muitos séculos, esse papel coube às mulheres mais velhas da tribo ou da aldeia. Essas "deusas-mães" humanas, que mais tarde foram relegadas pela religião ao papel de "madrinhas", compunham um sistema básico de nutrição de mulher-para-mulher que apoiava em especial as mães jovens, ensinando-lhes a alimentar, por sua vez, as psiques e as almas dos seus filhos. Quando o papel da deusa-mãe ficou mais intelectualizado, a "madrinha" passou a representar aquela que se certificava de que a criança não se afastaria dos preceitos da Igreja. Muito se perdeu nessa mudança.
As mulheres mais velhas eram os repositórios do comportamento e do conhecimento instintivo e podiam transmitir os mesmos para as jovens mães. As mulheres passam esse conhecimento de uma para a outra por meio de palavras, mas também por outros meios. Mensagens complexas acerca do que ser e de como ser são simplesmente transmitidas com um olhar, um toque com a palma da mão, um sussurro ou um tipo especial de abraço que diz "sinto carinho por você".
O self instintivo sempre abençoa e ajuda quem vem depois. É assim que funciona entre criaturas saudáveis e entre seres humanos saudáveis. Desse modo, a mãe-criança é levada pelo portal adentro, sendo acolhida pelo círculo de mães maduras, que lhe dão as boas-vindas com piadas, presentes e histórias.

Esse círculo de mulheres foi outrora o domínio da Mulher Selvagem, e era aberto a quem dele quisesse participar. Absolutamente qualquer uma tinha essa possibilidade. No entanto, tudo o que sobrou dele nos nossos dias é um farrapinho chamado "chá-de-bebê" em que são comprimidas no espaço de duas horas todas as piadas sobre partos — dons maternos e as histórias sobre os órgãos genitais, que não se encontrarão mais disponíveis para a mulher durante toda a sua vida de mãe."

Do livro "Mulheres que correm com lobos" (Clarissa Pinkola Estés)

Canção do Despertar



Bom dia meu amor
Os passarinhos já estão cantando
O sol já despertou
Raiou um novo dia
Presente encantador


Refrão
É só abrir os olhos
Pra poder enxergar
É só abrir os braços
Pra poder se abraçar
É só firmar as pernas
Pra poder caminhar
E abrir o coração
Pra tanto amor entrar

Raiou um novo dia
Lá no ribeirão
Correu a alegria
No rio do coração

E tem amor de sobra
Pra esse lindo Ser
Tem tanta coisa aqui
Pra dar e receber

Então começa o dia
Começo a agradecer
Tem muita coisa boa
Que eu posso fazer

Refrão

Canção da criança

"Quando uma mulher de certa tribo da África sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da criança”.

Sabem que cada alma tem sua própria vibração, que expressa sua particularidade, individualidade e propósito. As mulheres entoam a canção e a cantam em voz alta. Logo retornam à tribo e a ensinam a todos os demais.

Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção. Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta. Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.
Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os índios cantam a canção. Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor. Então lhe cantam a sua canção.
Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e, tal como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem".
A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém.

Teus amigos conhecem a "tua canção” e a cantam quando a esqueces. Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais. Eles recordam tua beleza quando te sentes feio; tua totalidade quando estás quebrado; tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso."

Tolba Phanem

Escolha do nome

Bem... sou uma mamãe libriana, portanto escolher o nome para minha filha foi um longo caminho, mas acho que cheguei a um nome bonito, forte e com significado e energia para representar bem a chegada da minha amada.

A princípio estava pensando em Ísis, porque desde antes da gestação tenho me afinado com a energia dessa deusa da mitologia egípcia, conhecida também como a deusa da lua, do amor restaurador, da fertilidade e também da maternidade. Mas o escolhido foi:


ISADORA
Nome de origem grega, que significa "Dádiva de Ísis", ou ainda "Presente da Lua".

Isadora foi uma sugestão do pai dela, que me chamou a atenção. Quando fui procurar o que significava, fiquei encantada com a conexão... Senti que foi pura sintonia e intuição, já que esse serzinho de luz foi concebido em resposta a um pedido bem profundo de minha alma, em busca do amor, em conexão com a lua...


O mito de Ísis e Osiris

Podemos começar a lenda de Ísis e Osíris com a separação do céu e da Terra. A deusa Céu Nut, com seu corpo cheio de estrelas, e o deus Geb foram separados pelo ar, Shu, ou o sopro da vida. De Nut e Geb surgiu uma poderosa prole, nas origens do mundo: Osíris e sua irmã gêmea Ísis, Set e sua irmã gêmea Neft.
Ísis e Osíris casados outorgaram à humanidade as artes. Ísis é considerada a deusa da tecelagem, do plantio, da música, dança e pintura. Osíris é considerado o deus da agricultura, da arquitetura monumental, da escrita, astronomia e da ritualística. Porém, na escuridão de uma noite fatídica, Osíris confundiu Neft com sua esposa e, desta união ilícita, nasceu o primogênito do deus chacal, a divindade Anúbis.
Set, obcecado pela vingança, preparou um sarcófago com o tamanho exato do irmão, e o ofereceu de presente numa festa. No momento em que Osíris se deitou nele, setenta e dois cúmplices entraram de repente, colocaram a tampa e fecharam o sarcófago para, em seguida, joga-lo no rio Nilo. Levado pela maré e arrastado até a costa da Síria, Osíris acabou chegando à praia de Biblos, onde imediatamente nasceu sobre o sarcófago uma tamareira.
Envolvendo o valioso esquife, a tamareira tornou-se tão bela e perfumada que encantou o rei sírio. Desta forma ele ordenou que, imediatamente, a cortassem para fazer do tronco um pilar em seu palácio.
A viúva Ísis pôs-se a procurar por toda parte seu esposo e, chegando a Síria, soube do pilar. Imediatamente o associou a Osíris. Conseguiu ser nomeada a ama do pequeno príncipe, filho do rei sírio, para estar próxima de seu esposo. Contudo, em seus momentos de dor, assumia a forma de uma andorinha, voava e chilreava tristemente em volta do pilar.
Certo dia, Ísis foi descoberta pela rainha síria, no exato momento em que cuidava de uma maneira bem peculiar de seu pequeno filho, numa espécie de ritual de purificação da criança. Neste momento suplicou que tirassem Osíris do pilar e que colocassem o esquife no barco real. Assim foi feito. Navegando para casa, ela abriu a tampa e deitou-se ao lado do esposo. Uma luz se fez presente e Ísis engravidou. Deste momento mágico, nasceria o Deus Hórus. Ísis escondeu o corpo de seu esposo nos pântanos de papiros no delta. Lá a deusa deu à luz o seu filho, o nascido da lótus, protegida por Amon-Rá, o criador e senhor da luz eterna, e Toth, o senhor da magia. Ela temia Set, que usurpou o trono do irmão e ameaçava se apropriar dela para servi-lo como rainha.
Porém, Set, numa noite de lua cheia, enquanto caçava javali nos pântanos do delta, deparou-se com o corpo de seu irmão. Irado, o dilacerou em quatorze partes, espalhando-as por todos os lados. Ísis, duplamente consternada, iniciou uma nova busca, acompanhada agora por sua irmã Neft e o menino chacal Anúbis. Os três procuraram Osíris por toda a parte e, auxiliados pelo faraó de Anúbis, encontraram treze partes do deus, com exceção de seu falo. O corpo de Osíris foi remontado e mumificado através da magia de Anúbis, no papel de sacerdote embalsamador.
Neste momento, Hórus já se tornara um esplêndido jovem. Sabendo de sua missão, o jovem deus trava uma luta sangrenta com o seu tio. Durante o combate, Hórus perde o olho esquerdo, mas também despojou seu tio de um testículo. O olho sacrificado de Hórus foi oferecido à múmia de seu pai, fazendo a deidade retornar a vida.
Com isso, Osíris passou a reinar para além do ciclo de vida e morte. Foi entronado como sendo o senhor e juiz dos mortos. E sua esposa, a deusa Ísis, tornou-se a grande senhora da magia, em todos os mundos.